A corrida como um instrumento de acesso e reconhecimento da própria cidade. Um tipo de dispositivo que permite varrer distâncias e terrenos com a mesma habilidade e potência que um pincel escorregando em uma tela de pintura.
Todas as vezes que venho para Conselheiro Lafaiete mergulho em uma imensidão de afeto e de carinho. Um dia me disseram que esta é uma cidade “muito feia”. Fiquei sem entender, até perceber que Lafaiete representa bastante o que entendo por amor.
Olhando para a porção leste da Serra do Curral, nas proximidades do Parque das Mangabeiras, é possível notar uma formação geológica que se assemelha a um vulcão. Esculpido pela exploração mineraria das décadas de 1960 e 1970, hoje o Vulcão(zinho) guarda um dos mirantes mais especiais de Belo Horizonte.
Os caminhos comuns da corrida e da astrologia à partir do encontro com um córrego desfalecido. O ano em que passei a buscar os rios invisíveis que habitam o subconsciente da paisagem.
Imagino que todo corredor e toda corredora deve se perguntar as razões e motivações que os fazem estar lá fora. Quando comecei correr, lá em 2016, achei que a minha direção seria a de competir, ganhar e levar troféus para casa.
Filmado nos picos e vales da cidade mineira de Monte Verde, A Serra Que Chora é um manifesto de celebração à Lenda da Mantiqueira. Segundo a história, vivia ali uma índia apaixonada pelo sol.
Segundo vídeo da série de corridas gravado com Fernando Biagioni, Visita Ao Sol Uruguayo foi gravado em vilarejos da costa do país e na cidade de Piriápolis, onde fica o espinhoso Cerro Del Toro.
Sete dias correndo e aprendendo com a floresta tropical. Amazônia é Cura é o primeiro de uma série de vídeos produzido em parceria com meu irmão fotógrafo, videomaker e cicloviajante.